Queridos, além de todas as experiências maravilhosas que
vocês também viveram no Encontro neste final de semana, eu e meu namorado, Caio,
felizmente vivemos um momento diferente, que não estava no roteiro, mas que foi
fundamental e especial para nós.
Ontem, domingo, no momento da “Conversa a Dois”, passamos boa parte do tempo tendo uma conversa a quatro. De repente, enquanto conversávamos, uma irmã do colégio apareceu e começou a nos falar coisas que nos tocaram muito. Naquele momento, sentimos a presença de Deus ainda mais forte (sem saber que o outro também estava sentindo isso, só chegamos a essa conclusão quando a irmã se retirou e pudemos compartilhar o que estávamos sentindo enquanto ela falava). Por isso, nossa conversa foi a quatro, eu, ele, a irmã e Deus.
Ela nos falou sobre o trabalho voluntário que as irmãs realizam com crianças muito carentes durante a semana. Eu e o Caio não sabíamos disso, acredito que muitos de vocês também não saibam. Mas no local onde ocorreu nosso Encontro de Namoro Cristão, durante a semana há o encontro de muitas crianças com Cristo. Elas tomam banho, almoçam e estudam lá todos os dias... Se divertem naquele espaço enorme e conversam muito com as irmãs. Mas infelizmente, as histórias contadas pelas crianças que vivem ali, muitas vezes não são felizes. A maioria delas não tem família, a mesma que nós aprendemos ser o pilar fundamental para o nosso crescimento. Os meninos que passam o dia ali, não podem dormir por uma ordem do governo, então passam as noites nas ruas, ou em lugares muito humildes, que não se sabe onde é.
Porém, o que nos chamou atenção, foi que mesmo sabendo que estão ali para estudar, todos os dias eles voltam, buscando aquele lugar como um ponto de paz. A irmã disse que para eles, o colégio é um refúgio da realidade que vivem lá fora. Muitos demonstram raiva por não terem um pai, uma mãe, enfim, uma família... Ela deu um exemplo de um dia que pediu para as crianças fazerem uma carta para os pais e como esse tipo de situação é difícil por lá... Pois muitos queriam rasgar o papel e respondiam revoltados “eu não vou fazer isso, não gosto, não tenho pai”.
Ela nos contou isso transmitindo uma tristeza comovente. Mas por fim, o discurso dela terminou nos deixando uma missão mais feliz. Ela nos falou sobre a importância da família, que já sabíamos, mas naquele momento tocou mais fundo nosso coração. A irmã lamentou por todas aquelas crianças que são apenas vítimas, mas ressaltou que nós, jovens, somos a esperança, pois de nós virão as próximas famílias, as próximas crianças... Devemos sempre viver nosso namoro, pensando nisso. No futuro que estamos construindo, na responsabilidade, não só religiosa, mas também social, que é formar uma família cristã. Independente de todos os casais aqui darem certo ou não (esperamos que sim).
No final de semana que vivemos, parecíamos mesmo estar no paraíso. Todos os casais unidos, buscando cultivar uma família feliz. Mas por um momento do encontro, fomos lembrados da triste realidade... Tantas pessoas não tem família, são abandonadas... Então, que a gente não se esqueça de valorizar sempre a importância não só do(a) nosso(a) namorado(a), e da nossa futura família, mas também da família que nos trouxe ao mundo e jamais nos abandonou (em muitos casos até, foi o primeiro passo para o caminho de Deus).
Depois que a irmã se despediu, percebemos a emoção no olhar do um do outro. Conversamos e resolvemos compartilhar isso com vocês, porque quando a irmã citou “jovens que são a esperança” é claro que ela não se referia diretamente só a mim e ao Caio, mas a todos nós, que já estávamos ali, dando o primeiro passo no caminho dessa esperança.
Ontem, domingo, no momento da “Conversa a Dois”, passamos boa parte do tempo tendo uma conversa a quatro. De repente, enquanto conversávamos, uma irmã do colégio apareceu e começou a nos falar coisas que nos tocaram muito. Naquele momento, sentimos a presença de Deus ainda mais forte (sem saber que o outro também estava sentindo isso, só chegamos a essa conclusão quando a irmã se retirou e pudemos compartilhar o que estávamos sentindo enquanto ela falava). Por isso, nossa conversa foi a quatro, eu, ele, a irmã e Deus.
Ela nos falou sobre o trabalho voluntário que as irmãs realizam com crianças muito carentes durante a semana. Eu e o Caio não sabíamos disso, acredito que muitos de vocês também não saibam. Mas no local onde ocorreu nosso Encontro de Namoro Cristão, durante a semana há o encontro de muitas crianças com Cristo. Elas tomam banho, almoçam e estudam lá todos os dias... Se divertem naquele espaço enorme e conversam muito com as irmãs. Mas infelizmente, as histórias contadas pelas crianças que vivem ali, muitas vezes não são felizes. A maioria delas não tem família, a mesma que nós aprendemos ser o pilar fundamental para o nosso crescimento. Os meninos que passam o dia ali, não podem dormir por uma ordem do governo, então passam as noites nas ruas, ou em lugares muito humildes, que não se sabe onde é.
Porém, o que nos chamou atenção, foi que mesmo sabendo que estão ali para estudar, todos os dias eles voltam, buscando aquele lugar como um ponto de paz. A irmã disse que para eles, o colégio é um refúgio da realidade que vivem lá fora. Muitos demonstram raiva por não terem um pai, uma mãe, enfim, uma família... Ela deu um exemplo de um dia que pediu para as crianças fazerem uma carta para os pais e como esse tipo de situação é difícil por lá... Pois muitos queriam rasgar o papel e respondiam revoltados “eu não vou fazer isso, não gosto, não tenho pai”.
Ela nos contou isso transmitindo uma tristeza comovente. Mas por fim, o discurso dela terminou nos deixando uma missão mais feliz. Ela nos falou sobre a importância da família, que já sabíamos, mas naquele momento tocou mais fundo nosso coração. A irmã lamentou por todas aquelas crianças que são apenas vítimas, mas ressaltou que nós, jovens, somos a esperança, pois de nós virão as próximas famílias, as próximas crianças... Devemos sempre viver nosso namoro, pensando nisso. No futuro que estamos construindo, na responsabilidade, não só religiosa, mas também social, que é formar uma família cristã. Independente de todos os casais aqui darem certo ou não (esperamos que sim).
No final de semana que vivemos, parecíamos mesmo estar no paraíso. Todos os casais unidos, buscando cultivar uma família feliz. Mas por um momento do encontro, fomos lembrados da triste realidade... Tantas pessoas não tem família, são abandonadas... Então, que a gente não se esqueça de valorizar sempre a importância não só do(a) nosso(a) namorado(a), e da nossa futura família, mas também da família que nos trouxe ao mundo e jamais nos abandonou (em muitos casos até, foi o primeiro passo para o caminho de Deus).
Depois que a irmã se despediu, percebemos a emoção no olhar do um do outro. Conversamos e resolvemos compartilhar isso com vocês, porque quando a irmã citou “jovens que são a esperança” é claro que ela não se referia diretamente só a mim e ao Caio, mas a todos nós, que já estávamos ali, dando o primeiro passo no caminho dessa esperança.
Bruna e Caio