segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Testemunho nosso sobre o Encontro de Namoro Cristão que participamos no último final de semana



Queridos, além de todas as experiências maravilhosas que vocês também viveram no Encontro neste final de semana, eu e meu namorado, Caio, felizmente vivemos um momento diferente, que não estava no roteiro, mas que foi fundamental e especial para nós.
Ontem, domingo, no momento da “Conversa a Dois”, passamos boa parte do tempo tendo uma conversa a quatro. De repente, enquanto conversávamos, uma irmã do colégio apareceu e começou a nos falar coisas que nos tocaram muito. Naquele momento, sentimos a presença de Deus ainda mais forte (sem saber que o outro também estava sentindo isso, só chegamos a essa conclusão quando a irmã se retirou e pudemos compartilhar o que estávamos sentindo enquanto ela falava). Por isso, nossa conversa foi a quatro, eu, ele, a irmã e Deus.
Ela nos falou sobre o trabalho voluntário que as irmãs realizam com crianças muito carentes durante a semana. Eu e o Caio não sabíamos disso, acredito que muitos de vocês também não saibam. Mas no local onde ocorreu nosso Encontro de Namoro Cristão, durante a semana há o encontro de muitas crianças com Cristo. Elas tomam banho, almoçam e estudam lá todos os dias... Se divertem naquele espaço enorme e conversam muito com as irmãs. Mas infelizmente, as histórias contadas pelas crianças que vivem ali, muitas vezes não são felizes. A maioria delas não tem família, a mesma que nós aprendemos ser o pilar fundamental para o nosso crescimento. Os meninos que passam o dia ali, não podem dormir por uma ordem do governo, então passam as noites nas ruas, ou em lugares muito humildes, que não se sabe onde é.
Porém, o que nos chamou atenção, foi que mesmo sabendo que estão ali para estudar, todos os dias eles voltam, buscando aquele lugar como um ponto de paz. A irmã disse que para eles, o colégio é um refúgio da realidade que vivem lá fora. Muitos demonstram raiva por não terem um pai, uma mãe, enfim, uma família... Ela deu um exemplo de um dia que pediu para as crianças fazerem uma carta para os pais e como esse tipo de situação é difícil por lá... Pois muitos queriam rasgar o papel e respondiam revoltados “eu não vou fazer isso, não gosto, não tenho pai”.
Ela nos contou isso transmitindo uma tristeza comovente. Mas por fim, o discurso dela terminou nos deixando uma missão mais feliz. Ela nos falou sobre a importância da família, que já sabíamos, mas naquele momento tocou mais fundo nosso coração. A irmã lamentou por todas aquelas crianças que são apenas vítimas, mas ressaltou que nós, jovens, somos a esperança, pois de nós virão as próximas famílias, as próximas crianças... Devemos sempre viver nosso namoro, pensando nisso. No futuro que estamos construindo, na responsabilidade, não só religiosa, mas também social, que é formar uma família cristã. Independente de todos os casais aqui darem certo ou não (esperamos que sim).
No final de semana que vivemos, parecíamos mesmo estar no paraíso. Todos os casais unidos, buscando cultivar uma família feliz. Mas por um momento do encontro, fomos lembrados da triste realidade... Tantas pessoas não tem família, são abandonadas... Então, que a gente não se esqueça de valorizar sempre a importância não só do(a) nosso(a) namorado(a), e da nossa futura família, mas também da família que nos trouxe ao mundo e jamais nos abandonou (em muitos casos até, foi o primeiro passo para o caminho de Deus).
Depois que a irmã se despediu, percebemos a emoção no olhar do um do outro. Conversamos e resolvemos compartilhar isso com vocês, porque quando a irmã citou “jovens que são a esperança” é claro que ela não se referia diretamente só a mim e ao Caio, mas a todos nós, que já estávamos ali, dando o primeiro passo no caminho dessa esperança.

Bruna e Caio 

quinta-feira, 20 de março de 2014

Sobre o bem-estar do outro

Quando uma mensagem de bom dia não é bem respondida, como de costume, percebo que alguma coisa não está bem. Ela não responde de primeira o que a incomoda. Tenta fingir que não há nada de errado, mas no fundo quer que eu insista e demonstre preocupação.

Nessas horas tento botar minha memória pra funcionar. Procuro algo que eu tenha feito, ou deixado de fazer, pra deixá-la diferente. Será que eu olhei pra bunda de alguma mulher na rua? Ou curti a foto de alguma mulher na internet?

Nada disso.

Após um pouco de resistência, ela me diz que está com problemas em casa, que não está dando conta das tarefas da faculdade e não aguenta mais a rotina de estudar, trabalhar e ainda sim encontrar tempo e disposição pra malhar, fora a dificuldade de fazer dieta.

E é nessas horas que eu lembro que ela é de carne e osso. Sim, ela mesma, razão do meu sorriso, também tem seus momentos de ser humano e por mais normal que isso seja, minha inquietação não cessa, até que ela esteja bem. Porque se um avião sumir na Malásia e isso afetá-la de alguma forma, vou me sentir culpado.

terça-feira, 11 de março de 2014

Que me perdoem as mulheres, mas...



Acho que deveria existir um dia do homem. Não é justo eu querer dizer tanta coisa sobre o homem que me faz feliz e não ter um dia próprio pra isso... Mas pensando de maneira otimista, pelo menos assim eu posso escrever quando quiser, sem obrigação, sem data marcada... Imagina! Seria mesmo complicado esperar um dia específico do ano chegar pra falar tudo o que guardo aqui dentro e renovo todos os dias com os motivos diferentes que recebo e me fazem ter vontade de mostrar pro mundo o que sinto. Então tô escrevendo hoje, no dia da mulher mesmo porque, como já disseram, por trás de uma mulher feliz sempre tem mil homens gentis, e no meu caso, dentre todos eles, um único e especial me sustenta. Posso receber agrados e elogios de um amigo, de um professor, de um familiar ou até do pedreiro da esquina. Mas vai ser sempre o abraço, o carinho, o respeito, a amizade, o beijo e os braços certeiros que vão me confortar.
Tive sorte, nem toda mulher tem o privilégio de se encontrar assim, de se completar assim... Eu com certeza poderia ser muito feliz sozinha, ser plenamente realizada, mas ter alguém pra compartilhar da nossa rotina é como receber uma massagem nas pernas depois de um dia todo em pé, mas neste caso, a massagem é no coração. Vem em forma de incentivo, consolo, carinho, conselho e conforto. E sem isso, sem dúvidas, seria muito mais desgastante exercer cada função de mulher que possuímos: nossas dietas, nossa academia sagrada, nossos estudos necessários, nosso futuro profissional, nossa relação com a família, nossa sensualidade...  Ufa! Nem parece que é tanto assim em meio de uma mensagem e outra carinhosa durante o dia, de um boa noite que faz o dia inteiro ter valido a pena, de um com um “você é linda” que vale toda dor e tempo que deixamos na academia, no salão de beleza e na depilação. E tudo isso acontece porque eles conseguem enxergar o nosso melhor detalhe em cada uma dessas tantas funções.
Todo homem precisa de uma mulher e vice-versa, e como é bom quando, enfim, ambos se encontram... Outro dia, conversando com uma amiga, ela me disse que todo mulher é o reflexo do homem que vive, e eu consegui me encaixar completamente nisso. Parei pra pensar e percebi que sem meu namorado sou mesmo só metade, e se fosse só metade não teria recebido nenhum parabéns no dia de hoje. Se ele não emitisse pra mim tanta segurança, confiança e parceria eu, certamente, não refletiria tanta luz por aí. Dono do meu sorriso sem motivo ao me lembrar de um momento feliz, fundamental pra eu ser a mulher que sou... Espero ter sempre essa companhia, essa motivação e esse amor pra me fazerem enfrentar meus dias, até na tpm. Deixo aqui minha homenagem pro melhor namorado do mundo, que me faz a melhor mulher do mundo pelo menos pra ele, e isso basta.
OBS: As diferentes interpretações fazem parte da escrita e não tem nada mais sem graça do que explicar um texto. Mas vamos lá, antes que se antecipem, quis fugir dos padrões no dia da mulher e homenagear os homens, que apesar de terem a fama que têm, ainda existem exceções a essa regra que fazem valer a pena. Longe de machismo, pelo contrário, só quis ressaltar a realidade e a contribuição daqueles, que são de verdade, nos nossos dias. Um homem capaz pode de fazer de nós mulheres ainda melhores -mesmo que já sejamos suficientemente boas desde o dia que Deus nos escolheu mulher, porque essa missão nunca foi fácil-. Então, nada mais justo do que homenagear essa raça que nós tanto amamos e odiamos ao mesmo tempo, e de tanto amarmos e odiarmos, fazem parte de nós.
Bruna Coutinho